Que tal unir o prazer de comer com a certeza de estar cuidando da saúde?
Pois é exatamente isso que você faz quando opta pela comida japonesa. Tanto que seus mais fiéis seguidores, no Continente Asiático, ultrapassam fácil fácil, a casa dos 80 anos e não são raros os que comemoram os 100. Alias, com exceção dos lutadores de sumô - aqueles atletas pesados que usam uma espécie de fralda na arena -, a maioria dos japoneses mantém a silhueta esbelta. "A harmonia entre os ingredientes é o segredo da longevidade", revela a nutricionista do Hospital Estadual de Okinawa, Toshiko Miyague.

No Japão, hora do jantar. Que tal comida japonesa? Tem gente que nunca provou, mas torce o nariz e tem os que adoram. São seguidores convictos que não mudam o cardápio. O sushi nasceu como um lanche rápido, um “fast food”, para ser comido com a mão mesmo, como ainda fazem muitos japoneses. O prato se popularizou, ganhou o mundo e se transformou.

No Brasil, é servido até em churrascarias. Em Tóquio, onde foi criado há 300 anos, é uma forma de arte. Ao visitar um restaurante, como o do chef Masato Furuya, a gente descobre outras diferenças. Aqui não existem rolinhos como “Califórnia” ou “Filadélfia”. Em compensação, o chef serve 50 opções de peixes e frutos do mar, que variam conforme a estação, para que estejam sempre bem frescos. A raiz-forte também é fresca, moída na hora.

Em ARRAIAL D´AJUDA teremos o 1º Rodízio de sushi no CLUBE DO SUSHI  dia 1º de abril. E não é mentira não... rsrsrs Veja os detalhes no Flayer...



Chef japonês ensina como comer sushi e sashimi corretamente

Lição número 1: jamais — sob hipótese alguma — molhar o arroz no shoyu. Isso pode destruir o bolinho ou deixar o sushi muito salgado. Os japoneses molham só um pedaço do peixe. O chef mostra como fazer isso de forma fácil: a gente deve deitar o sushi de lado. Um palito encosta no peixe e outro no fundo do sushi. É só rodar um pouquinho a mão e a gente consegue encostar somente o peixe no shoyu.

Lição número 2: não se deve temperar o shoyu com gengibre e raiz forte, como os brasileiros fazem. O gengibre deve ser comido antes do sushi, e de vez em quando durante a refeição, porque limpa a boca e abre o paladar para os sabores que a gente vai experimentar. A raiz forte já foi colocada pelo chef durante a preparação. Não precisa mais.

Lição número 3: os rolinhos também não devem ser molhados no shoyu. O jeito certo é usar gengibre como um pincel para temperá-los com um pouquinho de molho de soja.

Lição número 4: os peixes gordurosos, como o atum, devem ser comidos por último. O sushi mais apreciado pelos japoneses é feito da barriga do atum. É também os mais caros. Uma peça dessas deve custar R$ 20. Se colocar muito shoyu, só vai se sentir o gosto do molho, não vai apreciar o gosto de peixe. Deve ser uma molhada rápida.

O chef diz que as pessoas não devem se sentir intimidadas por essas regras. O objetivo é aproveitar o sushi, apreciar como os japoneses conseguiram transformar uma simples mistura de arroz e peixe cru em um prato cheio de sabores delicados e sutis.

Nos restaurantes de primeira linha no Japão, um pratinho com 20 sushis custa US$ 350, cerca de R$ 700. Há restaurantes mais baratos.

Fonte: Cozinha Japonesa


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