Uma convulsão ou ataque epiléptico é o resultado da descarga elétrica do cérebro para os músculos do corpo. Raramente uma convulsão é fatal e a maioria dura apenas alguns minutos. Um ataque epiléptico é normalmente seguido de um período de 15min a 1/2h de tempo de recuperação, durante o qual o cachorro pode ficar tonto e confuso. Nem todas as convulsões são causadas por epilepsia. Algumas são causadas por chumbo ou outros venenos, doenças hepáticas ou até mesmo tumores no cérebro. As convulsões nunca devem ser ignoradas. O problema deve ser discutido com o veterinário o mais rápido possível. A coisa mais importante a ser feita se seu cachorro estiver em convulsão é protegê-lo de se ferir sozinho. Seja paciente, não entre em pânico e use as dicas a seguir para prestar o socorro devido. Convulsões são atividades anormais do cérebro, desencadeadas por um grupo de neurônios com descargas elétricas alteradas. São classificadas de acordo com sua apresentação e podem ser leves ou generalizadas. Causam perda ou alteração de consciência e movimentos ou alterações musculares envolvendo o corpo todo ou parte dele. A doença chamada Epilepsia acomete homens e animais e é caracterizada pela repetição freqüente de convulsões. As convulsões são desencadeadas por qualquer distúrbio no cérebro e as causas mais comuns são anomalias de nascença, traumatismos, intoxicações ou tumores. Caso não haja causa evidente, a convulsão é chamada de idiopática. O tratamento indicado geralmente é através de medicamentos que venham a inibir as convulsões, os anti-convulsivos, quando estas são freqüentes. Cada caso deve ser analizado pelo veterinário para mais precisas informações e tratamento específico. O termo convulsão refere-se ao distúrbio paroxístico (ataque súbito) involuntário do cérebro, geralmente manifestando-se como uma atividade muscular descontrolada. Epilepsia refere-se à recorrência ou repetição das convulsões, particularmente se a causa fundamental não pode ser identificada (epilepsia idiopática). As convulsões caracteristicamente são não precipitadas, estereotipadas e cessam espontaneamente. Portanto, a epilepsia é uma enfermidade funcional do cérebro caracterizada por convulsões tonico-clonicas, periódicas, recorrentes geralmente de breve duração e aparentemente similar à epilepsia do homem. A epilepsia idiopática foi descrita em muitas espécies, mas com grande freqüência nos cães. Animais com epilepsia freqüentemente tem uma história de nervosismo e desorientação antes da convulsão. Esta fase pré-ataque é seguida pelas próprias convulsões, que normalmente duram de 1 a 2 minutos e se caracterizam pela perda ou perturbação da consciência, pelo olhar fixo, pela alteração do tono muscular, movimentos dos membros (tonico-clonicos) e alguns animais também apresentam micção, evacuação e salivação.
As convulsões podem começar no primeiro ano de vida do cão, mas com maior freqüência no segundo ano. O local de origem das convulsões no cérebro é chamado de foco das convulsões sendo que elas podem ser amplamente divididas em dois grupos: nas formas generalizadas e focal (parcial). As convulsões generalizadas costumam originar-se no córtex cerebral, tálamo ou tronco cerebral, estando associadas a disfunção eletroencefalográfica e clínica simétrica. As principais convulsões generalizadas afetando cães e gatos são as do grande mal (motor principal, tônico clônico). As convulsões do pequeno mal, que se manifesta pela perda parcial da consciência e do tônus muscular, são um segundo tipo relativamente comum de convulsões generalizadas em seres humanos, mas de rara ocorrência em animais. As convulsões focais caracteristicamente incluem aspectos clínicos que permitem uma localização mais precisa do foco das convulsões, como exemplo temos as que se caracterizam por alterações comportamentais tais como agressão, mordidas em objetos imaginários (mordidas em moscas) e caça a cauda sendo que suas localizações estão relacionadas com o sistemas límbico ou lobo temporal (convulsões temporo-límbicas). As convulsões motoras focais geralmente se manifestam clinicamente por movimentos tônicos no lado do corpo contralateral ao foco das convulsões, estes movimentos tônicos podem ficar confinados a este lado, mas com frequência generalizam-se em poucos segundos. Uma alteração que afete o cérebro primariamente (causa intracraniana) ou secundariamente (causa extracraniana), pode alterar o limiar das convulsões. As principais afecções intracranianas que podem causar convulsões estão incluídas a encefalite, traumatismos, infarto cerebral, neoplasias e lesões congênitas como a hidrocefalia. Já as afecções extracranianas, causam a convulsão por alterar a homeostase (equilíbrio) bioquímico do cérebro. Neste caso, se a agressão for externa ou exógena temos o caso das intoxicações com organofosforados, estricnina, hidrocarbonetos, por exemplo. Se a agressão for interna ou endógena a anormalidade ocorre em outro sistema do organismo como no caso da encefalopatia hepática, hipoglicemia , hipocalcemia, deficiência de vitaminas A e B, por exemplo. Convulsões simples geralmente são transitórias, apresentando pouco efeito residual observável, contudo animais em estado epiléptico precisam ser avaliados e tratados tão logo seja possível, ou poderá sobrevir a morte. A conduta, normalmente está associada a coleta de sangue para determinar os parâmetros bioquímicos séricos como a glicose e o cálcio, por exemplo, para o inicio da terapia anticonvulsivante, no entando as convulsões, freqüentemente, não podem ser completamente eliminadas, a despeito da causa. O tratamento deve ser direcionado, se possível, para causa fundamental das convulsões, caso a mesma seja conhecida. Quando se desconhece a causa não há um tratamento específico e deve encaminhar-se para aliviar os sintomas clínicos. Se foi firmado um diagnóstico de epilepsia idiopática é indicada uma terapia anticonvulsivante pois há indicios que a cada convulsão podemos ter o cérebro mais susceptível ao aparecimento de outras convulsões. Os anticonvulsivantes devem ser considerados quando as convulsões estão ocorrendo a cada 6 semanas e muitas vezes é necessário que o tratamento deva ser feito para toda a vida do animal. Em alguns casos, apesar do animal estar utilizando corretamente os anticonvulsivantes, ele ainda pode apresentar alguns episódios convulsivos e pior ainda, os medicamentos utilizados podem provocar efeitos colaterais potenciais. Por outro lado, outros animais têm vida relativamente normal, caso seja ministrada uma medicação anticonvulsivante correta. Enfim, tudo isso deve ser discutido antes do início do tratamento. Pode ser causada por epilepsia, infecção, estresse, excesso de vermes, falta de vitamina, falta ou excesso de açucar no sangue ou cólica.Costuma ser precedida por algum tremor e salivação, mas também pode ser instantânea. Geralmente o cachorro se recupera depois de alguns minutos de crise, mas requer repouso para total recuperação. Se seu cão tem uma convulsão menor ou dois, é um problema grave e você deve chamar seu veterinário imediatamente. Entretanto, se seu cão tem uma série de apreensões que duram para mais do que alguns minutos, você deve colocar um cobertor sobre seu cão, manter-se longe de sua boca.Leve ao hospital mais próximo da emergência imediatamente. Há diversas razões pelas quais seu cão poderia ter as convulsões, incluindo a epilepsia, problemas metabólicos, tumores cerebrais, e envenenamento. Os ajustes das apreensões são considerados ser vida - ameaçando em muitos casos. Se você tem umas perguntas mais adicionais em que tipos dos sintomas são situações de emergência, pergunte por favor a seu veterinário. Tudo na vida de um ser senciente vai envolver a mente. Nós, seres humanos, temos niveis e potenciais do pensar que nos permitem ter uma auto proteção mais efetiva sobre nosso mundo mental. Isso, evidentemente, baseado na nossa maior- ou menor - capacitação sentimental ( mente sutil - podemos denominar aqui) que nos fará sermos mais, ou menos, propensos a essa auto proteção do ser interno. Muitos de nós somos, por essas caracteristicas de personalização interna - consciente e inconsciente - mais destruidores dos nossos potenciais mentais do que efetivos auto protetores do nosso mundo particular. Mas somos seres humanos, por isso temos capacidades superiores em comparação aos animais de assimilar tudo aquilo que nos “satura” a mente e os sentimentos. Um exemplo bem clássico é a capacidade do choro, choramos como forma de alivio das nossas dores e estresses internos; outra forma é que podemos conversar, externar nossas ansiedades e angústias com aqueles que são amigos, familiares, enfim, com todos aqueles que são nossos parceiros sociais na convivência grupal humana. Os cães já não têm esse potencial e capacidade de choro. O que eles possuem são manifestações vocais de dor, desconforto, grunhidos comunicadores, etc, mas não o choro do desafogo e do desabafo emocional sentimental. Os cães vivem e aprendem por meio da mente, apenas. É da capacidade mental - não sentimental - que advém o aprendizado deles que se reflete nas suas potencialidades de serem espécie que tem potencial de memória condicionada. Todas as possiveis ações e reações deles junto ao meio ambiente e ao dono vem desse fato: “memória condicionada”! E quanto maior a repetição desse dia à dia junto ao ambiente e às pessoas a sua volta maior será o reforço e mais intensa será a fixação do comportamento reativo. Isso pode levar a uma saturação mental e a um desequilibrio elétrico cerebral neles. Aos dias de hoje, nesse mundo massificado, urbanizado e com pessoas tendo cães muito mais para compensarem suas carências sentimentais do que por amor genuino ao “cão-bicho” é o que está ocorrendo com esses cães para estarem convulsionando do jeito que estão. Há cães “neurotizados mentalmente” pela mão do homem!! Isso os tornam com reações compulsivas - não obsessivas, que vem do pensamento - fazendo alguns desse animais latirem em excesso, provocarem lambeduras excessiva nas patas, auto-mutilações, apetites depravados, ingestão excessiva de água ( polidipsia psicogênica) , vômitos, comportamento medroso, inquietação excessiva ( pular sem controle sobre o dono ou querer a todo custo ficar junto a esse dono - que pode ser o comportamneto dominante excessivo sobre o proprietário), perseguição da cauda e andar em circulos. Outro fato, que na verdade é o que trás a ansiedade nos cães ( compulsão) é terem que manter-se constantemente em atenção às reações posturais dos donos ( por ondem fazem suas leituras condicionadas para receberam a recompensa do condicionamento) e quando tudo isso satura na mente canina há ações neuroquimicas sobre as várias áreas do cérebro deles, onde dependendo de tal região no sistema neuro fisiológico cerebral vamos ter essses comportamento ansiosos que citei. Até que haverá o que chamo de “saturação mental” ,aí acontece os ataque convulsivos mais clássicos, digamos assim, que vão se manifestar como reações tônico-clônicos coporais, ou seja, vão cair, se debater, jogar o pescoço para trás, fazer movimentos de “pedalar” com as patas, bater mandibulas, revirar os olhos, fazerem dilatação pupilar, etc. Essas reações, geralmente, são de curta duração, muitas vezes duram segundos. O cão acalma, alguns voltam a manifestar novamente esse quadro por mais alguns segundos, acalmam novamente e depois cessam esses ataques. Mas o que acontece??? O dono sem preparo sobre o conhecimento de como agem e reagem os cães aos dias de hoje com essa carga excessiva de estresse mental à eles, entram num pânico ao ver seu cão assim, e tendem a ficarem agitados à volta desse bicho, onde muitos deles - esses cães - nesse estado convulsivo que já está passando - voltam a ficar conscientes e semi alertas, e com aquela “gritaria” junto aos seus sentidos que estão parcialmente desregulados momentâneamente ficam mais ansiosos e retornam ao estado convulsivo, com isso dimuindo o intervalo entre uma crise e outra. A crise convulsiva pode ser classificada como grande mal ou pequeno mal. Grande mal quando o quadro é forte, muitas vezes ocorrendo com o animal deitado, contorcendo-se e batendo as patas como se estivesse pedalando. Pequeno mal quando a convulsão é mais fraca, de forma que o animal fica andando em círculos, compulsivamente, aparentemente cego e contorcendo-se levemente. - De qualquer forma não entre em pânico no momento da crise convulsiva porque a maioria dos ataques quase nunca é fatal e também não é contagioso. Proteja o cão com almofadas para evitar o atrito com superfícies duras e mantenha-o em confinamento em ambiente pequeno em silencio e a meia luz. - Cuidado, não ponha a mão dentro da boca do animal no momento da crise. Por mais que ele o conheça e seja seu amigo, num momento de convulsão o animal pode fechar a boca vigorosamente e pode machucá-lo. - Se o ataque durar mais de quatro minutos, envolva-o em pano de algodão para evitar a hipertermia e leve-o de imediato ao veterinário. Registre o tempo do ataque e o que o animal fazia antes do seu início, porque isto poderá ajudar no diagnostico. - Uma outra situação singular é a da fêmea em lactação. Podemos ter um quadro de incoordenação e tremores musculares com aumento do ritmo respiratório. Isto ocorre devido a problemas metabólicos (eclâmpsia), sendo necessário neste caso socorro veterinário de imediato, pois o quadro é fatal se não socorrido a tempo. Não coloque os dedos ou qualquer objeto na boca do cachorro. Puxe o cachorro para longe das paredes e móveis para evitar acidentes. Enrole o cachorro em um cobertor para ajudar a protegê-lo. Quando a convulsão parar, chame o veterinário para saber como proceder. Se a convulsão não parar dentro de 10min ou se uma convulsão acabar e começar outra no período de 1h, leve o cachorro imediatamente ao veterinário. Um problema comum entre os cães é a diarréia, que pode ser grave se não tratada apropriadamente.
Obs: Estas informações foram coletadas ao longo do tempo, de diversos artigos. Nada disso é meu. Como foi para atender uma necessidade urgente, fiz a pesquisa. Em razão da grande importância do tema, da grande utilidade, resolvi passar para todos as informações e textos. De quem são? Não sei. Faz muito tempo. E podem ajudar a salvar o seu filhote.


1 comentários :

  1. Paula,
    um cão epiléptico pode viajar de avião de um país (portugal) para o Brasil?
    Grata!

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