Pode parecer brincadeira de palmeirense, mas não é. A cidade de São Paulo está na dependência que o Corinthians inicie as obras do Itaquerão, que não deu início nem na terraplenagem da área, para que a abertura da Copa do Mundo seja aqui. Pode parecer comentário de palmeirense, mas não é, pois se dependermos da iniciativa corintiana, estamos lascados. Parece que a Copa das Federações em 2013 já não vem pra São Paulo. A foto desta semana no site UOL foi a de um operário, que foi procurar trabalho na porta do Itaquerão, mostrando a carteira vazia. Detalhe, a carteira tinha o símbolo do Palmeiras. Já virou piada o Itaquerão. Alguém conhece Itaquera? Eu também não, mas depois que o Corinthians se instalar lá, eu não vou ali nem amarrado (Isso sim e brincadeira de palmeirense, rs).
Mas andando pela cidade e vendo as notícias, não acredito que o Brasil alcance uma, digamos, maturidade comportamental e organizacional para que possamos sediar um evento desses. Se as seleções e suas torcidas viessem hoje, seria uma decepção total, além de queimação geral do filme com as seguintes ocorrências: Mendigos por todos os lados, bem como suas fezes espalhadas pelas ruas; os chamados ‘noias’, que confundem-se com os mendigos, não dão sossego para ninguém; assaltos na saída de bancos, que, com os gringos aqui, transformar-se-ão em assaltos na saída das casas de câmbio; um trânsito insuportável, que atrasará as partidas, caso os atletas não locomovam-se de helicóptero; a malha aérea daquele jeito, o cara pra ir de São Paulo a Salvador tem que fazer escala em Porto Alegre, Corumbá, Porto Velho e Fortaleza, isso se não tiver que dar uma paradinha em Ilhéus; a nova modalidade de assalto, que é explodir o caixa eletrônico (calma, isso logo chega a Porto Seguro, bem como para o resto do país), imagine se o turista vai à farmácia comprar, sei lá, Anador e o caixa explode do lado dele, pronto; sistema de transporte público lamentável. Outro dia eu entrei no vagão do metrô sem querer, só no empurrão. Ônibus então, ai, ai...; fora o despreparo e mau humor do povo daqui, que é uma coisa que irrita, aliás, consegue irritar mais do que a arrogância deles.
Uma coisa que eu não entendo: Se vão fazer os estádios do zero, por que não fazer em locais paradisíacos? Em vez de fazer em São Paulo, façamos no litoral norte, na região de São Sebastião; ao invés de fazer no Rio, façam os estádios em Saquarema ou na região serrana, que é linda; ao invés de Salvador, por que não Porto Seguro como sede dos jogos? Não dá pra entender, pois as grandes cidades brasileiras são nada mais do que um poço de problemas. O turista chega no aeroporto de uma dessas grandes cidades e logo é enfiado em um transporte que os tire dali e os leve para um desses locais paradisíacos onde, supostamente, os estádios poderiam ser construídos. Estaria salva a lavoura. E o povo que fique brigando no trânsito das grandes cidades para conseguir chegar em casa para assistir aos jogos. Ahhhhh que saudades de Porto Seguro!!! Quanto tempo falta pra Abade sair da prefeitura?????


1 comentários :

  1. Meses... Hoje no Beco enconttrei Gilvan e Miguel... e pelo que soube os dois são candidatos a prefeito. Cara nem sei o que dizer...

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