O número de consultas pré-natal realizadas durante a gravidez é crescente ano a ano. Se em 2003, foram realizadas 8,6 milhões de consultas durante o pré-natal, em 2009, foram 19,4 milhões. O aumento foi de 125% nesse período, crescimento que pode ser atribuído principalmente a ampliação do acesso ao pré-natal pelas mulheres.
O pré-natal é importante pois auxilia na prevenção de doenças no bebê e na mãe durante a gestação; tais como a diabetes gestacional e a hipertensão, que podem levar a complicações durante o parto.

Durante as consultas pré-natal as mães são encaminhadas para os exames necessários (exames de sangue, de urina e para verificar a existência de doenças como hepatite B, toxoplasmose, sífilis, HIV e outros) e podem tirar suas dúvidas. Todas informações sobre o pré-natal e exames devem ser anotadas no Cartão da Gestante.

Esse também é o momento de conversar com os profissionais de saúde e perguntar como será a assistência ao parto: onde ocorrerá e quem estará presente. A mãe deve saber se é possível conhecer o local e as pessoas antes da data provável do parto.

São direitos da gestante e parturiente estabelecidos por lei: a presença de um acompanhante de sua escolha no trabalho de parto, parto e pós-parto (Lei nº 11.108, de 2005) e a garantia de conhecimento e vinculação à maternidade onde receberá assistência no âmbito do Sistema Único de Saúde (Lei n°11634, de 2007).

Quando chegar à maternidade em trabalho de parto (ou no caso de problemas durante a gestação) a gestante poderá dizer aos profissionais como gostaria de ser tratada, perguntar quem a atenderá, apresentar seu acompanhante de preferência e fazer as solicitações que desejar.


Consultas pré-natal no SUS - Evolução
Ano Quantidade de consultas
2003 8,6 milhões
2004 8,2 milhões
2005 8,8 milhões
2006 9,1 milhões
2007 10,2 milhões
2008 18,1 milhões
2009 19,4 milhões

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