Exatos 514 anos depois da chegada ao Brasil da frota capitaneada por Pedro Álvares Cabral, a cidade baiana de Porto Seguro poderá ser palco de nova invasão lusitana. Para tanto, a Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 na Bahia (Secopa-BA) trabalha para ter a seleção portuguesa na cidade.
Amparada pelo marco histórico do descobrimento do Brasil, a ideia é que a equipe faça seu período de aclimatação em Porto Seguro ou faça do lugar sua base para hospedagem e treinamentos.
O estádio municipal e dois hotéis estão inscritos como possíveis centros de treinamentos das seleções. A Fifa, no entanto, não informou quando serão anunciados os lugares habilitados pela entidade. Melhorias e adequações serão levadas adiante apenas quando sair o anúncio oficial. Por ora, as conversas entre autoridades baianas e portuguesas estão em fase preliminar, mas o projeto conta com entusiasmo do alto escalão da Secopa.
– A seleção portuguesa seria muito bem recebida. Além de termos este inegável gancho histórico, seria importante para potencializarmos nosso projeto de interiorização da Copa, que prevê a participação dos outros municípios, não apenas de Salvador – pontuou Ney Campello, secretário para assuntos da Copa do Mundo na Bahia.
O potencial turístico e a malha hoteleira – segunda maior da Bahia – também foram apontados como pontos favoráveis pelo secretário.
– Porto Seguro é um cartão postal do Brasil colonial – opinou Marco Costa, coordenador de Relações Internacionais da Secopa.
Se a presença lusitana na cidade pode ser verificada pelas construções datadas do século 16, pela similaridade entre as bandeiras e pelas caravelas bordadas no brasão de Porto Seguro, o redescobrimento do Brasil ainda dependerá do sucesso dos nossos patrícios nas Eliminatórias da Copa de 2014. Talvez por precaução, nenhum representante da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) quis comentar o assunto.
HOLANDESES NA MIRA
As autoridades da Copa na Bahia não trabalham exclusivamente com a presença de Portugal em seus domínios. A seleção holandesa foi formalmente convidada pelo governo a fazer sua preparação ou aclimatação em 2014. – O governador Jaques Wagner já formalizou este convite aos holandeses – confirmou Marco Costa, coordenador de Relações Internacionais da Secopa.
A proximidade pode ser explicada por conta da presença do grupo Amsterdam Arena, que será responsável pela administração da Arena Fonte Nova. Salvador também conta com uma sólida colônia espanhola. O baiano Jorge Hereda, presidente da Caixa Econômica Federal e descendente de espanhóis, é tido como um trunfo para atrair os campeões do mundo.
Bate-Bola com Marco Costa, coordenador de Relações Internacionais e Esportiva da Secopa-BA
Como analisa esta possibilidade da seleção portuguesa utilizar Porto Seguro, local do descobrimento do Brasil, como sua base na Copa?
Pode ser que seja durante o período de aclimatação ou até na questão do centro de treinamento. Mas seria um grande marco histórico, um valor simbólico para atravessar fronteiras. Seria importante para o povo brasileiro, pois simbolizaria uma integração de mais de 500 anos. Porto Seguro representa nosso laço histórico com Portugal.
Por quais razões o senhor acredita que irá ter sucesso no projeto?
Este novo modelo da Copa não prevê que as seleções fiquem restritas a apenas um lugar, elas ficam viajando. A exigência é que a seleção chegue à cidade do jogo com 24 horas de antecedência. Desta forma, Porto Seguro e outras cidades baianas poderiam servir até como base. A capacidade hoteleira da cidade pode ser diferencial a favor.
http://esportes.opovo.com.br
Amparada pelo marco histórico do descobrimento do Brasil, a ideia é que a equipe faça seu período de aclimatação em Porto Seguro ou faça do lugar sua base para hospedagem e treinamentos.
O estádio municipal e dois hotéis estão inscritos como possíveis centros de treinamentos das seleções. A Fifa, no entanto, não informou quando serão anunciados os lugares habilitados pela entidade. Melhorias e adequações serão levadas adiante apenas quando sair o anúncio oficial. Por ora, as conversas entre autoridades baianas e portuguesas estão em fase preliminar, mas o projeto conta com entusiasmo do alto escalão da Secopa.
– A seleção portuguesa seria muito bem recebida. Além de termos este inegável gancho histórico, seria importante para potencializarmos nosso projeto de interiorização da Copa, que prevê a participação dos outros municípios, não apenas de Salvador – pontuou Ney Campello, secretário para assuntos da Copa do Mundo na Bahia.
O potencial turístico e a malha hoteleira – segunda maior da Bahia – também foram apontados como pontos favoráveis pelo secretário.
– Porto Seguro é um cartão postal do Brasil colonial – opinou Marco Costa, coordenador de Relações Internacionais da Secopa.
Se a presença lusitana na cidade pode ser verificada pelas construções datadas do século 16, pela similaridade entre as bandeiras e pelas caravelas bordadas no brasão de Porto Seguro, o redescobrimento do Brasil ainda dependerá do sucesso dos nossos patrícios nas Eliminatórias da Copa de 2014. Talvez por precaução, nenhum representante da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) quis comentar o assunto.
HOLANDESES NA MIRA
As autoridades da Copa na Bahia não trabalham exclusivamente com a presença de Portugal em seus domínios. A seleção holandesa foi formalmente convidada pelo governo a fazer sua preparação ou aclimatação em 2014. – O governador Jaques Wagner já formalizou este convite aos holandeses – confirmou Marco Costa, coordenador de Relações Internacionais da Secopa.
A proximidade pode ser explicada por conta da presença do grupo Amsterdam Arena, que será responsável pela administração da Arena Fonte Nova. Salvador também conta com uma sólida colônia espanhola. O baiano Jorge Hereda, presidente da Caixa Econômica Federal e descendente de espanhóis, é tido como um trunfo para atrair os campeões do mundo.
Bate-Bola com Marco Costa, coordenador de Relações Internacionais e Esportiva da Secopa-BA
Como analisa esta possibilidade da seleção portuguesa utilizar Porto Seguro, local do descobrimento do Brasil, como sua base na Copa?
Pode ser que seja durante o período de aclimatação ou até na questão do centro de treinamento. Mas seria um grande marco histórico, um valor simbólico para atravessar fronteiras. Seria importante para o povo brasileiro, pois simbolizaria uma integração de mais de 500 anos. Porto Seguro representa nosso laço histórico com Portugal.
Por quais razões o senhor acredita que irá ter sucesso no projeto?
Este novo modelo da Copa não prevê que as seleções fiquem restritas a apenas um lugar, elas ficam viajando. A exigência é que a seleção chegue à cidade do jogo com 24 horas de antecedência. Desta forma, Porto Seguro e outras cidades baianas poderiam servir até como base. A capacidade hoteleira da cidade pode ser diferencial a favor.
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