Por meio da Secretaria de Saúde, a Prefeitura desenvolveu ações voltadas para a população, com o objetivo de alertar sobre a necessidade de realizar exames para um diagnóstico precoce, evitando complicações, como cegueira, coma diabético, pé diabético e amputações.
Depois de ter surpreendido, cercando o Trevo do Cabral de uma faixa azul, cor que faz referência ao movimento, a equipe da Atenção Básica promoveu, na quinta-feira, dia 17, O “Dia D”, na Praça da Bandeira, atendimento com uma equipe multiprofissional formada por enfermeiros, dentistas, nutricionistas, farmacêuticos, fisioterapeutas, educadores físicos, assistentes sociais, psicólogos e agentes comunitários de saúde; também participaram da ação estudantes de enfermagem da Faculdade Ciências Médicas. Foram prestados serviços de aferição de pressão, teste de glicemia, vídeo e folhetos explicativos sobre o Diabetes, seus sintomas e possíveis complicações, bem como orientação nutricional para controle e prevenção, saúde bucal, dengue, doenças sexualmente transmissíveis, teste de HIV e Ouvidoria SUS Itinerante. A equipe do SAMU também estava no local para o pronto atendimento; e a equipe do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) montou um estande com artesanato produzido pelos próprios pacientes.
Quem foi à praça participou, ainda, de atividades físicas e de um delicioso café da manhã. Pacientes diabéticos tiveram também a oportunidade de passar por triagem para catarata e glaucoma, realizadas pelo município, em parceria com a Clínica Oftalmodiagnose, credenciada SUS. O atendimento foi realizado para pessoas como Dona Maria Lemos, de 72 anos. Ela aferiu a pressão, fez o teste de glicemia e passou pela triagem. Mas pessoas que vieram à cidade a passeio também aproveitaram: “Excelente iniciativa, para o turista e principalmente para quem mora aqui”, disse a turista Mauad Aparecida, de 53 anos. Ela foi ao local levada pelo marido, que passava pela rua e foi atraído pelo movimento.
O diabetes
A doença acomete mais de 300 milhões de pessoas no mundo. No Brasil são 11 milhões. A cada 10 segundos morre uma pessoa com diabetes. De acordo com Rayana Lemos, coordenadora de Atenção Básica de Porto Seguro, o Ministério da Saúde calcula que há, no município, uma população de cerca de 6 mil diabéticos. “Mas temos apenas 2.220 cadastrados, o que corresponde a 37% deste total”. Segundo a coordenadora, o percentual de pacientes cadastrados reflete uma realidade mundial, visto que a Federação Internacional de Diabetes admite que cerca de 50% das pessoas que têm a doença não sabem.
Há de dois tipos de diabetes. O diabetes tipo 1, que é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece como que por engano, porque o organismo as identifica como corpos estranhos. E a do tipo 2, que possui um fator hereditário maior do que no tipo 1 e é a que mais atinge a população. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que, de 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos. O diabetes tipo 2 é mais comum que o tipo 1 e pode responder ao tratamento com dieta e atividade física. Outras vezes vai necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina.
Os sintomas são: sede excessiva, perda de peso, fome exagerada, vontade de urinar muitas vezes, difícil cicatrização de feridas, visão embaçada, cansaço e infecções frequentes.
Alexandra Soares
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Saúde de Porto Seguro
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