O Sentido da Missão terrena, do homem e da Terra.
Do livro: A Fisiologia Oculta: nove conferências, proferidas em Praga de 20 a 28 de março de 1911/
Rudolf Steiner, 1861 -1925.
Editora Antroposófica – 2ª Ed- São Paulo – 1995 – tradução Sonia Setzer.
Página 154 -155.
Na missão terrena, calor é transformado em compaixão!
A atividade do organismo humano é utilizada por nós, por assim dizer, como calor de aquecimento para o espírito. Eis o Sentido da Missão terrena: o fato de o homem, como organismo físico, estar incorporado de tal modo ao organismo da Terra que todos os processos físicos encontram a sua maior perfeição, seu coroamento no calor sangüíneo, sendo que o homem como microcosmo, realizando sua tarefa, transforma novamente esse calor para deixá-lo fluir como compaixão viva e amor por tudo o que nos rodeia.
Nossa vida anímica é expandida por tudo o que acolhemos em nossa alma a partir de um interesse vivo.
E depois de termos passado por muitas encarnações, nas quais utilizarmos todo o calor que nos foi dado, a Terra terá alcançado a meta a ser realizada no âmbito da missão terrena, e então submergirá como cadáver terrestre e estará sujeita à decomposição. A totalidade daquelas almas humanas que houverem por bem transformado o calor físico em calor do coração ascenderá.
Assim como cada alma se eleva ao mundo espiritual quando, depois que o cadáver físico foi entregue às forças terrenas, o homem passa pelo portal da morte, no futuro o cadáver da Terra será entregue às forças cósmicas, e as almas humanas singulares progredirão para novos níveis existenciais.
Nada se perde no mundo.
O que as almas conquistaram como frutos na Terra será levado por elas para a eternidade.
Assim a Ciência Espiritual nos permite ligar também os processos fisiológicos do organismo humano à nossa determinação eterna.
Se para nós a Ciência Espiritual não é mera teoria, mero conhecimento abstrato, e se o modo de a considerarmos nos mostrar que, como homens, não estamos apenas sobre a Terra mas pertencemos ao sistema cósmico integral – se aprendermos a pensar sobre o destino do homem, sobre o fato de ele tomar as forças da Terra para atuar sobre a eternidade, então receberemos da Ciência Espiritual o que pode ser conquistado por seu intermédio.
E se os homens que pressentem ou reconhecem esse elevado ideal se encontrarem de maneira fraterna e concordarem em seus anseios, isto é, se reconhecermos que em nós mesmos estão contidos os germes para o desenvolvimento vindouro, possíveis de frutificar a evolução terrena e humana posterior, então poderemos ter, com toda a humildade, o sentimento de que, como teósofos, podemos colaborar, pelo desenvolvimento de nossas próprias forças, na realização da missão terrena.
Do livro: A Fisiologia Oculta: nove conferências, proferidas em Praga de 20 a 28 de março de 1911/
Rudolf Steiner, 1861 -1925.
Editora Antroposófica – 2ª Ed- São Paulo – 1995 – tradução Sonia Setzer.
Página 154 -155.
Na missão terrena, calor é transformado em compaixão!
A atividade do organismo humano é utilizada por nós, por assim dizer, como calor de aquecimento para o espírito. Eis o Sentido da Missão terrena: o fato de o homem, como organismo físico, estar incorporado de tal modo ao organismo da Terra que todos os processos físicos encontram a sua maior perfeição, seu coroamento no calor sangüíneo, sendo que o homem como microcosmo, realizando sua tarefa, transforma novamente esse calor para deixá-lo fluir como compaixão viva e amor por tudo o que nos rodeia.
Nossa vida anímica é expandida por tudo o que acolhemos em nossa alma a partir de um interesse vivo.
E depois de termos passado por muitas encarnações, nas quais utilizarmos todo o calor que nos foi dado, a Terra terá alcançado a meta a ser realizada no âmbito da missão terrena, e então submergirá como cadáver terrestre e estará sujeita à decomposição. A totalidade daquelas almas humanas que houverem por bem transformado o calor físico em calor do coração ascenderá.
Assim como cada alma se eleva ao mundo espiritual quando, depois que o cadáver físico foi entregue às forças terrenas, o homem passa pelo portal da morte, no futuro o cadáver da Terra será entregue às forças cósmicas, e as almas humanas singulares progredirão para novos níveis existenciais.
Nada se perde no mundo.
O que as almas conquistaram como frutos na Terra será levado por elas para a eternidade.
Assim a Ciência Espiritual nos permite ligar também os processos fisiológicos do organismo humano à nossa determinação eterna.
Se para nós a Ciência Espiritual não é mera teoria, mero conhecimento abstrato, e se o modo de a considerarmos nos mostrar que, como homens, não estamos apenas sobre a Terra mas pertencemos ao sistema cósmico integral – se aprendermos a pensar sobre o destino do homem, sobre o fato de ele tomar as forças da Terra para atuar sobre a eternidade, então receberemos da Ciência Espiritual o que pode ser conquistado por seu intermédio.
E se os homens que pressentem ou reconhecem esse elevado ideal se encontrarem de maneira fraterna e concordarem em seus anseios, isto é, se reconhecermos que em nós mesmos estão contidos os germes para o desenvolvimento vindouro, possíveis de frutificar a evolução terrena e humana posterior, então poderemos ter, com toda a humildade, o sentimento de que, como teósofos, podemos colaborar, pelo desenvolvimento de nossas próprias forças, na realização da missão terrena.
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