O conhecimento é a moeda de valor nos dias atuais. E quando se trata de conhecimento, ou melhor, na busca do conhecimento deve-se relacionar com a aprendizagem. Segundo dicionário Aurélio, aprender significa 1. Tomar conhecimento de. 2. Ficar sabendo. 3. Reter na memória. 4. Entender; informar-se. Percebe-se que o conhecimento perpassa o aprender, o entendimento e a capacidade de saber. Portanto, possivelmente a aprendizagem é a ferramenta para aquisição e absorção do conhecimento.
A UNESCO (Organização para a Educação, Comunicação, Ciência e Cultura das Nações Unidas) encomendou uma pesquisa a Jacques Delors, ex-presidente da Comissão Européia, que organizou uma equipe de pesquisadores, com o objetivo de encontrar possibilidades para uma educação eficaz. Da pesquisa resultou um documento de título “Os Quatro Pilares da Educação”, publicado no livro “Educação: Um Tesouro a Descobrir” (1996). Os quatro pilares envolvem o aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Do estudo pode-se perceber conexão entre esses chamados pilares, um levando ao outro; mas este texto trata-se do aprender a aprender.
O conhecimento não se refere mais de internalização da informação. Aprender a aprender demanda algumas competências, entre elas ouvir, dialogar, observar, ler, silenciar, e principalmente, fazer, ou melhor, aprender fazendo. Uma pessoa que aprende a aprender é capaz de se autodesenvolver no sentido de aperfeiçoar e aprimorar suas habilidades e competências. Nessa óptica, não compete exclusivamente a educação, as instituições de ensino, ou aos professores a transmissão de informações. Televisão, internet, jornais, livros, e tantos outros, são instrumentos e fontes de conhecimentos.
A recomendação da UNESCO é que o professor ensine a aprender e não a decorar, a que se torna apenas um valor relativo. Abrahan Maslow, psicólogo americano conhecido pela teoria das necessidades humanas, considera, em uma de suas publicações (The Criative Attitude, de 1963) “[...]qual a utilidade de se ensinar técnicas? Técnicas se tornam obsoletas tão depressa! Até as escolas de engenharia estão sofrendo com essa situação. O MIT (Massachussets Institute of Technology), por exemplo, não permanece ensinando engenharia como a aquisição de uma série de capacitações, porque praticamente tudo o que os professores aprenderam antes já está obsoleto; não há sentido de se aprender a fazer carruagens”.
Rubem Alves, escritor e educador brasileiro, defende que o conhecimento é aquilo que fica depois que o esquecimento fez seu trabalho. É preciso que os educadores compreendam, como autentica Carl Rogers, que ajudar as pessoas a se tornarem pessoas é muito mais importante do que ajudá-las a tornarem-se matemáticas, poliglotas ou qualquer coisa que o valha.
Percebe-se que os tempos são de aprender a aprender; Arie De Geus, ex-chefe de planejamento da Shell Group, garante que “a habilidade de aprender mais rápido que seus concorrentes pode ser a única vantagem competitiva sustentável”. E Alvin Toffler, renomado escritor e futurista norte americano, problematiza “os analfabetos do próximo século não são aqueles que não souberem ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender e voltar a aprender”. A partir desses trechos, verifica-se uma mudança de paradigma defendida pelos autores, que está levando a um novo tipo de profissional, que fica à vontade com mudanças, capaz de pensar no imprevisível, de encarar desafios com coragem e firmeza em seus planos de desenvolvimento do conhecimento e do saber.
Christian Portugal Leite é Tutor da Universidade Salvador – UNIFACS, e, consultor de empresas.
A UNESCO (Organização para a Educação, Comunicação, Ciência e Cultura das Nações Unidas) encomendou uma pesquisa a Jacques Delors, ex-presidente da Comissão Européia, que organizou uma equipe de pesquisadores, com o objetivo de encontrar possibilidades para uma educação eficaz. Da pesquisa resultou um documento de título “Os Quatro Pilares da Educação”, publicado no livro “Educação: Um Tesouro a Descobrir” (1996). Os quatro pilares envolvem o aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Do estudo pode-se perceber conexão entre esses chamados pilares, um levando ao outro; mas este texto trata-se do aprender a aprender.
O conhecimento não se refere mais de internalização da informação. Aprender a aprender demanda algumas competências, entre elas ouvir, dialogar, observar, ler, silenciar, e principalmente, fazer, ou melhor, aprender fazendo. Uma pessoa que aprende a aprender é capaz de se autodesenvolver no sentido de aperfeiçoar e aprimorar suas habilidades e competências. Nessa óptica, não compete exclusivamente a educação, as instituições de ensino, ou aos professores a transmissão de informações. Televisão, internet, jornais, livros, e tantos outros, são instrumentos e fontes de conhecimentos.
A recomendação da UNESCO é que o professor ensine a aprender e não a decorar, a que se torna apenas um valor relativo. Abrahan Maslow, psicólogo americano conhecido pela teoria das necessidades humanas, considera, em uma de suas publicações (The Criative Attitude, de 1963) “[...]qual a utilidade de se ensinar técnicas? Técnicas se tornam obsoletas tão depressa! Até as escolas de engenharia estão sofrendo com essa situação. O MIT (Massachussets Institute of Technology), por exemplo, não permanece ensinando engenharia como a aquisição de uma série de capacitações, porque praticamente tudo o que os professores aprenderam antes já está obsoleto; não há sentido de se aprender a fazer carruagens”.
Rubem Alves, escritor e educador brasileiro, defende que o conhecimento é aquilo que fica depois que o esquecimento fez seu trabalho. É preciso que os educadores compreendam, como autentica Carl Rogers, que ajudar as pessoas a se tornarem pessoas é muito mais importante do que ajudá-las a tornarem-se matemáticas, poliglotas ou qualquer coisa que o valha.
Percebe-se que os tempos são de aprender a aprender; Arie De Geus, ex-chefe de planejamento da Shell Group, garante que “a habilidade de aprender mais rápido que seus concorrentes pode ser a única vantagem competitiva sustentável”. E Alvin Toffler, renomado escritor e futurista norte americano, problematiza “os analfabetos do próximo século não são aqueles que não souberem ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender e voltar a aprender”. A partir desses trechos, verifica-se uma mudança de paradigma defendida pelos autores, que está levando a um novo tipo de profissional, que fica à vontade com mudanças, capaz de pensar no imprevisível, de encarar desafios com coragem e firmeza em seus planos de desenvolvimento do conhecimento e do saber.
Christian Portugal Leite é Tutor da Universidade Salvador – UNIFACS, e, consultor de empresas.
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