Vitrine da Costa


CHÃO, PÉS E ASAS

Não foi à toa, que JOANE BITTENCOURT nasceu em Porto Seguro, em pleno dia de São João. Filha de pais forrozeiros, sempre ouviu muito forró. Porém foi em sua adolescência, que se apaixonou pelo gênero, quando começou aprender a dançar. A partir daí, Joane aguçou a curiosidade sobre forró, passando a pesquisar os principais artistas. Com o tempo se aprimorou na dança, e passou a dar aulas na Forrozeando. Grupo pioneiro de Forró Universitário em Salvador. Por alguns anos, Joane também fez viagens para Itaúnas/ES e Caraíva/BA. Ambos, são lugarejos importantes no cenário atual do forró pé de serra, sendo o primeiro considerado a Meca do forrozeiro. Lá pôde assistir shows de artistas renomados como Dominguinhos, Os 3 do Nordeste, Elba Ramalho, Trio Nordestino e Genival Lacerda, como também, artistas muito importantes para o forró, mas pouco conhecido pelo grande público como Mestre Zinho, Trio Xamego, Tiziu do Araripe, Trio Virgulíno, Pinto do Acordeom e Edson Duarte. E ainda, da nova safra como Dona Zefa, Duani, Mestrinho, Taís Nogueira e Diego Oliveira.

Joane sempre gostou das artes, dedicou muitos anos da sua vida a dança. É licenciada e bacharel em Dança pela Universidade Federal da Bahia. Porém de 2010 para cá, Joane entendeu que queria estudar canto. Começou cantando em uma banda de MPB com amigos a Viezámb. Foi trianguleira e backing vocal da banda do seu pai, Forró Chibata, chegando a concorrer no Festival Nacional de Forró de Itaúnas. Fez parte do Coro Sinfônico do NEOJIBA e hoje faz parte da ALBA( Associação Lírica da Bahia). No presente ano, fez alguns shows com o Trio Fuxiqueiras e com Raízes, grupo este que ministra aulas de forró e também compõe uma banda. 

Quando ela entrou para a Escola Baiana de Canto Popular, ela sabia que queria direcionar os seus estudos para o Forró pois este gênero musical marca visceralmente a sua história de vida. O repertório foi construído ao longo dos dois anos de curso e trás canções de Luíz Gonzaga, Humberto Teixeira, Gilberto Gil, João Silva, Enok Virgulíno e Tom Jobim.


Do chão, o forró passa para os pés, sobe ao coração e se torna voz.

Fonte: Baú do Xará

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