Instituto Baleia Jubarte participa de evento internacional contra emalhamento de baleias em redes de pesca
Entre os dias 21 e 24 de abril, especialistas de várias partes do mundo se reuniram, em Provincetown, nos Estados Unidos, para discutir novas técnicas de soltura das baleias de instrumentos de pesca e encontrar formas de reduzir o problema dos emalhes – quando esses animais se enroscam a redes e cordas, podendo causar sérias lesões e até levar à morte.
O workshop foi organizado pela International Whaling Commission (Comissão Internacional da Baleia). O Brasil é um dos signatários desta comissão e, teve como representante, no evento, o médico veterinário Milton Marcondes, Diretor de Pesquisa do Instituto Baleia Jubarte e estudioso da espécie há mais de 15 anos.
Durante o encontro, ele apresentou dois trabalhos sobre o tema: o primeiro, sobre casos de emalhe de baleias na costa da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro, e o segundo, mostrando os resultados de entrevistas feitas com pescadores da região conhecida como Costa das Baleias, no extremo sul da Bahia, onde eles discutem os emalhes e as possíveis soluções para diminuir o problema.
Países como Canadá, Estados Unidos da América, Austrália, África do Sul e Nova Zelândia já possuem grupos treinados e equipamentos para soltura de baleias presas em artefatos de pesca. Agora outros países tem recebido treinamento (inclusive o Brasil). “A ideia é caminharmos aqui no Brasil para montar um grupo capaz de soltar baleias presas em rede, com segurança, tanto para a baleia, como para a equipe que realiza o resgate.
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