Nota de Pesar pela morte de Consuelo Pondé de Sena
A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) lamenta o falecimento de Consuelo Pondé de Sena, que morreu nesta quinta-feira (14), no Hospital Português, em Salvador. A SecultBA transmite o seu profundo pesar pelo acontecido aos familiares e amigos. A historiadora ocupava a presidência do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e teve papel importante para o fortalecimento das manifestações culturais e históricas baianas.
Formada em Geografia e História, Consuelo foi orientada pelo historiador José Wanderley de Araújo Pinho, mestre de História do Brasil e da Bahia. Concluiu o mestrado de Ciências Sociais em 1977, orientada pelo Professor José Calasans, de quem fora discípula desde o curso secundário.
Entre os cargos administrativos ocupados, Consuelo foi Chefe do Departamento de Antropologia e Etnologia da FFCH da UFBA, Diretora do Centro de Estudos Baianos da UFBA, Diretora da Associação Baiana de Imprensa, Membro da Diretoria do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, exercendo, na oportunidade, a função de Oradora, Diretora do Arquivo Público do Estado da Bahia, Presidenta do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, empossada em 1996, reeleita em 1998, 2000 e 2003, Membro da Comissão Estadual das Comemorações dos 150 anos de nascimento de Castro Alves, Membro da Comissão Estadual Comemorativa da Revolução dos Alfaiates, entre outros. Também foi sócia correspondente dos Institutos Históricos de Minas Gerais, Santa Catarina, Tiradentes, Rio de Janeiro, Brasileiro, Paraíba, Sergipe,Teresópolis (MG) e Pernambuco e possui os seguintes livros publicados: Portugueses e africanos em Inhambupe, 1750, Introdução ao estudo de uma comunidade do agreste baiano: Itapicuru, A imprensa revolucionária na Independência,Os Dantas de Itapicuru, além das crônicas Cortes no Tempo e A Hidranja Azul e o Cravo Vermelho.
Consuelo nasceu em Salvador, no dia 19 de janeiro de 1934, filha do médico Edístio Pondé e de Maria Carolina Montanha Pondé. Casou-se com o neurologista Plínio Garcez de Sena e teve quatro filhos.
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia – SecultBA
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